terça-feira, 7 de outubro de 2014

Métodos contraceptivos

Métodos contraceptivos

Métodos de barreira
Os métodos de barreira impõem um obstáculo físico para dificultar ou impedir o movimento dos espermatozoides em direção ao trato reprodutivo feminino.
85% a 84% de eficácia se for usado de forma incorreta
98% a 94% de eficácia se for usado de forma correta
Preservativo Masculino:
Preservativo Masculino é uma cobertura de látex ou poliuretano colocada sobre o pênis
Taxas de gravidez (ano, látex)
Uso perfeito
2 %
Uso típico
10-18 %

Preservativo Feminino:
O preservativo feminino é feito de poliuretano. O preservativo feminino tem um anel flexível em cada extremidade — um permanece atrás do osso púbico, mantendo o preservativo em seu lugar, enquanto o outro permanece fora da vagina.
Taxas de gravidez (ano)
Uso perfeito
8 %
Uso típico
26 %

Diafragma:
O diafragma é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Deve ser usado preferencialmente em conjunto com um espermicida.
Taxas de gravidez (ano, com espermicida)
Uso perfeito
6 %
Uso típico
10-39 %


Método Químico
Espermicida:
Os espermicidas são substâncias capazes de matar os espermatozoides, que são inseridos na vagina antes da relação sexual, com a finalidade de evitar a fertilização do gameta feminino (óvulo).
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
18 %
Uso típico
29 %
Métodos Hormonal
Pílula Anticoncepcional
A pílula é uma combinação de estrogênio e progestágeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher.
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
0.1 %
Uso típico
5 %

Hormonal injetável
Adesivo Transdérmico
Adesivo anticoncepcional é um adesivo transdérmico aplicado à pele que libera os hormônios estrógeno e progestina sintéticos para prevenir a gravidez.
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
≈1 %
Uso típico
≈1-2 %

Anel Vaginal
O Anel Vaginal é um anel plástico flexível que administra uma pequena dose de progesterona e um estrógeno (15mcg) durante o decorrer de 3-4 semanas. A mulher deve introduzi-lo na vagina empurrando-o com o dedo até não senti-lo mais. A colocação deve ser feita do primeiro ao quinto dia da menstruação e o anel deve permanecer no local por 21 dias.
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
1 %
Uso típico
1-2 %

Implante
Os implantes consistem de material plástico especial que contêm um hormônio derivado da progesterona no seu interior. De modo geral, são inseridos embaixo da pele da face interna do braço e liberam hormônio de forma contínua na corrente sanguínea. Tanto para sua inserção como remoção é necessária pequena cirurgia com utilização de anestésico local. Sua duração é em média de 3 a 5 anos.
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
0,1 %
Uso típico
0,1%

Hormonal Injetável


Métodos Natural
Tabelinha
O método rítmico, mais conhecido como tabelinha ou método de Ogino-Knaus é um processo contraceptivo que consiste em estimar a data da ovulação, por forma a evitar contatos sexuais durante o período fértil.
O método da tabelinha não é seguro com taxa de falha particularmente elevada do método de 10% por ano
Taxas de gravidez (falha por ano)
Uso perfeito
Padrão atual: 5%
Knaus-Ogino: 9 %
Uso típico
21 %


Método de Temperatura corporal Basal
Taxas de gravidez (ano)
Uso perfeito
0,3 %
Uso típico
3,11  %
 A temperatura corporal basal (TCB) é a temperatura do corpo medida imediatamente após a pessoa acordar, antes de que qualquer atividade física no dia seja feita. Nas mulheres, a ovulação causa um aumento de 0,3 a 0,5 graus Celsius no período da ovulação, sendo um método contraceptivo.





Coito interrompido
Coito interrompido é um método de contracepção no qual, durante a relação sexual, o pênis é removido da vagina logo antes da ejaculação, impedindo a deposição de sêmen no interior da vagina.
Eficiência de uso perfeito: 96%
Eficiência do uso típico:72% a 85%
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
4 %
Uso típico
15-28 %


Método cirúrgico
Laqueadura
Laqueadura consiste no método de esterilização feminina caracterizado pelo corte e/ou ligamento cirúrgico das tubas uterinas, que fazem o caminho dos ovários até o útero. Assim, as tubas uterinas impedem a passagem do óvulo e os espermatozoides não o encontram, não havendo fecundação, ou seja, impossibilitando a gravidez da mulher.
99,5% de eficiência
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
0.5 %
Uso típico
0.5 %

Vasectomia
A vasectomia ou deferentectomia é um método contraceptivo através da ligadura dos canais deferentes no homem. É uma pequena cirurgia feita com anestesia local em cima do escroto. Não precisa de internação. É uma cirurgia de esterilização voluntária. Assim impedindo que produza espermatozoides.
Mais de 99% de eficiência
Taxas de gravidez (primeiro ano)
Uso perfeito
0.1 %
Uso típico
0.15 %


Métodos de emergência
Pílula do dia seguinte

Pílula do dia seguinte é um método de emergência que previne a gravidez. Em virtude das altas dosagens hormonais que tal fármaco apresenta, o uso da pílula do dia seguinte é indicado somente em casos de estupro, ou quando o método contraceptivo falhou.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Métodos anticoncepcionais 1

Métodos contraceptivos

Métodos de barreira
Os métodos de barreira impõem um obstáculo físico para dificultar ou impedir o movimento dos espermatozoides em direção ao trato reprodutivo feminino.
85% a 84% de eficácia se for usado de forma incorreta
98% a 94% de eficácia se for usado de forma correta
Preservativo Masculino:
Preservativo Masculino é uma cobertura de látex ou poliuretano colocada sobre o pênis
Preservativo Feminino:
O preservativo feminino é feito de poliuretano. O preservativo feminino tem um anel flexível em cada extremidade — um permanece atrás do osso púbico, mantendo o preservativo em seu lugar, enquanto o outro permanece fora da vagina.
Diafragma:
O diafragma é um anel flexível, coberto por uma membrana de borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para cobrir o colo do útero. Deve ser usado preferencialmente em conjunto com um espermicida.

Método Químico
Espermicida:
Os espermicidas são substâncias capazes de matar os espermatozoides, que são inseridos na vagina antes da relação sexual, com a finalidade de evitar a fertilização do gameta feminino (óvulo).
82% de eficácia se for usado de forma correta
Métodos Hormonal
Pílula Anticoncepcional
A pílula é uma combinação de estrogênio e progestágeno administrada oralmente para inibir a fertilidade normal da mulher.
Hormonal injetável
Adesivo Transdérmico

Adesivo anticoncepcional é um adesivo transdérmico aplicado à pele que libera os hormônios estrógeno e progestina sintéticos para prevenir a gravidez.

sábado, 9 de agosto de 2014

Chuva ácida

O lançamento de gases poluentes na atmosfera tem intensificado o fenômeno conhecido como chuva ácida. Entre os problemas gerados pela chuva ácida estão a destruição de florestas, a contaminação dos rios e a danificação de edifícios e monumentos.


A verdade é que a chuva já é naturalmente ácida devido à presença de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera. Com um Ph em torno de 5,4, a chuva comum não traz nenhum prejuízo ao homem ou à natureza. Isso porque, a acidez é baixa. (A escala utilizada para medir o pH vai de 0 a 14, sendo que 7 é o pH neutro. Acima disso, é básico e abaixo é ácido. Quanto mais baixo, mais ácido.) O problema, é que com a queima de combustiveis fosseis, como o petróleo, e o aumento considerável do acúmulo de dióxido de carbono na atmosfera (além do normal) fazem com que o pH da chuva caia para algo entre 5 e 2,2 e se torne extremamente nociva ao homem e à natureza.
Robert Angus Smith (climatologista inglês) foi quem usou pela primeira vez o termo “chuva ácida”, em 1872, ao presenciar o fenômeno em Manchester (Inglaterra) no início da revolução industrial. Foi ele, também, o primeiro a relacionar o fenômeno com a poluição atmosférica.
Formação da Chuva Ácida. Ilustração: EPA.gov [domínio público]
Formação da Chuva Ácida. Ilustração: EPA.gov [domínio público]
A chuva ácida ocorre quando existe na atmosfera um número muito grande de enxofre (SO2) e óxidos de nitrogênio (NO, NO2, N2O5) que, quando em contato com o hidrogênio em forma de vapor, formam ácidos como o ácido nídrico (HNO3), ou o ácido sulfúrico (H2SO4).
Estima-se, embora não haja dados concretos, que o fenômeno da chuva ácida tenha surgido com a Revolução Industrial e a crescente queima de combustíveis fósseis.
As grandes cidades como Nova York (EUA), Berlim (Alemanha) e até a Atenas (Grécia) já sofrem com os efeitos da chuva ácida há muito tempo, mas, há apenas 10 anos que este tema começou a ser investigado mais a fundo pelos ecologistas e cientistas do clima.
Os efeitos mais nocivos da chuva ácida ocorrem no meio ambiente. Um lago, por exemplo, que possui um pH em torno de 6,5 não sobrevive a um pH abaixo de 4 ou 4,5, podendo ocorrer a morte de todos os seres que vivem ali.
A chuva ácida também causa a acidificação do solo tornando-o improdutivo e mais suscetível à erosão. A acidez do solo, inclusive, é um dos principais fatores para a diminuição da cobertura vegetal em diversos países. De acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), cerca de 35% dos ecossistemas do continente europeu foram destruídos pelas chuvas ácidas e  estudos recentes publicados pelo WWF apontam que a chuva ácida já um dos principais responsáveis pelo desmatamento na Mata Atlântica.
A maior ocorrência de chuvas ácidas até os anos 1990 era nos Estados Unidos da América (EUA). Contudo, esse fenômeno se intensificou nos países asiáticos, principalmente na China, que consome mais carvão mineral do que os EUA e os países europeus juntos. No Brasil, a chuva ácida é mais comum nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Para o homem o acúmulo de dióxido de enxofre no organismo pode levar à formação de ácidos no corpo humano causando até danos irreversíveis aos pulmões. Na Inglaterra, em 1952, na cidade de Londres, cerca de 4000 pessoas morreram por causa da emissão de dióxido de enxofre pela queima de carvão nas indústrias e nas casas. O pior de tudo é que nem sempre a chuva ácida cai sobre a local onde foi feita a emissão de dióxido de enxofre e óxidos de nitrogênio. Como essas substâncias estão em forma de gás, elas podem ser transportadas pelo vento por quilômetros de distância antes de cair na forma de chuva.
Algumas ações são necessárias para reduzir esse problema, tais como a redução no consumo de energia, sistema de tratamento de gases industriais, utilização de carvão com menor teor de enxofre e a popularização de fontes energéticas limpas: energia solar, eólica,biocombustiveis, entre outras


Fontes: www.infoescola.com
            www.brasilescola.com
            http://www.cienciaquimica.xpg.com.br/

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Efeito estufa



Trabalho sobre o efeito estufa


Efeito estufa: introdução

O efeito estufa é um fenômeno natural de aquecimento térmico da Terra. É imprescindível para manter a temperatura do planeta em condições ideais de sobrevivência. Sem ele, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento das espécies.

Acontece da seguinte forma: os raios provenientes do Sol, ao serem emitidos à Terra, têm dois destinos. Parte deles é absorvida, e transformada em calor, mantendo o planeta quente, enquanto outra parte é refletida e direcionados ao espaço, como radiação infravermelha. Ou seja: cerca de 35% da radiação é refletida de volta para o espaço, enquanto os outros 65% ficam retidos na superfície do planeta. Isso por causa da ação refletora de uma camada de gases que a Terra tem, os gases estufa. Eles agem como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada e são capazes de reter o calor do Sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que ele escape de volta para o espaço.


Efeito estufa de hoje em dia




Apesar de o efeito estufa ser figurado como algo ruim, é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir que a Terra esfrie demais, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, certamente não teríamos tantas variedades de vida. Contudo, recentemente, estudos realizados por pesquisadores e cientistas, principalmente no século XX, têm indicado que as ações antrópicas (ações do homem) têm agravado esse processo por meio de emissão de gases na atmosfera, especialmente o CO2.

O dióxido de carbono (CO2) é produzido a partir da queima de combustíveis fósseis usados em veículos automotores movidos à gasolina e óleo diesel. Esse não é o único agente que contribui para emissão de gases, existem outros como as queimadas em florestas, pastagens e lavouras após a colheita.
O CO2, produzido a parir da queima de combustíveis fósseis, por exemplo a gasolina, é um dos principais gases emitidos na atmosfera.

Com o intenso crescimento da emissão de gases e também de poeira que vão para a atmosfera, certamente a temperatura do ar terá um aumento de aproximadamente 2ºC em médio prazo. Caso não haja um retrocesso na emissão de gases, esse fenômeno ocasionará uma infinidade de modificações no espaço natural e, automaticamente, na vida do homem. Dentre muitas, as principais são:
• Mudanças climáticas drásticas, onde lugares de temperaturas extremamente frias sofrem elevações e áreas úmidas enfrentam períodos de estiagem. Além disso, o fenômeno pode levar áreas cultiváveis e férteis a entrar em um processo de desertificação.

• Aumento significativo na incidência de grandes tempestades, furacões ou tufões e tornados.
• Perda de espécies da fauna e flora em distintos domínios naturais do planeta.
• Contribuir para o derretimento das calotas de gelo localizadas nos polos e, consequentemente, provocar uma elevação global nos níveis dos oceanos.
O efeito estufa natural, serve para manter o planeta Terra aquecido, o que garanti a manutenção da vida.
O tema "efeito estufa" é bem difundido nos mais variados meios de comunicação do mundo, além de revistas científicas e livros, no entanto a explicação é razoavelmente simples. Em razão de os gases se acumularem na atmosfera, a irradiação de calor da superfície fica retida na atmosfera e o calor não é lançado para o espaço; dessa forma, essa retenção provoca o efeito estufa artificial. Abaixo um esboço de como ocorre o efeito estufa natural e artificial ou provocado pelo homem.





segunda-feira, 17 de março de 2014

Trabalho de Geografia-Projeção cartográfica Azimutais

Divisão do trabalho, lá embaixo ↓


Parte 1-Introdução, o que é projeção cartográfica.

Para a prática da ciência cartográfica é de fundamental importância a utilização de recursos técnicos, e o principal deles é a projeção cartográfica. A projeção cartográfica é definida como um traçado sistemático de linhas numa superfície plana, destinado à representação de paralelos de latitude e meridianos de longitude da Terra ou de parte dela, sendo a base para a construção dos mapas.

A representação da superfície terrestre em mapas, nunca será isenta de distorções. Nesse sentido, as projeções cartográficas são desenvolvidas para minimizarem as imperfeições dos mapas e proporcionarem maior rigor científico à cartografia.

No entanto, nenhuma das projeções evitará a totalidade das deformações, elas irão valorizar alguns aspectos da superfície representada e fazer com que essas distorções sejam conhecidas.

Parte 2- Definir a escala geográfica e métrica

As Escalas representam, de forma gráfica, um mapa e a realidade do espaço geográfico real, com isso os mapas podem utilizar duas escalas, numérica ou gráfica.

Escala numérica: É representada em forma de fração 1/10.000 ou razão 1:10.000, isso significa que o valor do numerador é o do mapa e o denominador é o valor referente ao espaço real.

Ex: 1:10.000, cada 1 cm no papel (mapa) corresponde a 10.000 cm no espaço real.

Escala Gráfica: Representa de forma gráfica a escala numérica.


Cada unidade da escala, ou seja, 1 cm representa 50 km no espaço real.


Assim como os mapas servem para localização e orientação, existem outros instrumentos, vamos analisar especificamente a Rosa dos ventos, conhecida como Pontos cardeais, colaterais, subcolaterais e intermediários.
 

Pontos cardeais

Norte (N)
Sul (S)
Leste (L)
Oeste (O)

Pontos Colaterais

Noroeste (NO)
Nordeste (NE)
Sudoeste (SO)
Sudeste (SE)

Pontos Subcolaterais

Norte-Nordeste (NNE)
Norte-Noroeste (NNO)
Leste-Nordeste (LNE)
Leste-Sudeste (LSE)
Sul-Sudeste (SSE)
Sul-Sudoeste (SSO)
Oeste-Sudoeste (OSO)
Oeste-Noroeste (ONO)

Pontos intermediários: Sem notação específica, é o ponto intermediário entre S (Sul) e SSO (Sul-Sudoeste), por exemplo.
A escala que vamos utilizar é:(ainda tenho que ver...)

Parte 3- Explicar o que é e como é utilizada a linguagem cartográfica na Geografia

Cartografia

A Cartografia possui fundamental importância em nos auxiliar a ler e a melhor compreender o mundo e suas dinâmicas espaciais.

A cartografia é uma importante ferramenta para a compreensão do espaço geográfico
A cartografia é uma importante ferramenta para a compreensão do espaço geográfico
Cartografia é a área do conhecimento que se preocupa em produzir, analisar e interpretar as diversas formas de se representar a superfície, como os mapas, as plantas, os croquis e outras composições. Ela é abordada tanto como uma ciência como uma expressão de arte, uma vez que também permite a produção de imagens e construções culturais sobre os espaços por ela representados.
Em algumas definições, a cartografia também é entendida como sendo o conjunto de técnicas resultantes da observação direta ou indireta (através do uso de imagens ou aparelhos) para documentar, retratar e representar os espaços natural e geográfico para a produção de cartas, mapas, plantas, maquetes e outros documentos.
Além disso, existem proposições que não consideram a cartografia nem como arte e muito menos como ciência, mas sim como método acadêmico-científico, uma vez que os mapas seriam apenas os meios ou instrumentos para a compreensão da realidade e não uma finalidade em si mesma.
Diferenças conceituais à parte, a produção de mapas e desenhos para a representação do espaço é muito antiga. O mapa mais antigo que se tem notícia data de 2.500a.C., confeccionado na Babilônia sobre uma placa de argila para representar a localização de um rio que, segundo especialistas, trata-se do Eufrates.
De lá pra cá, muita coisa mudou, a tecnologia transformou as ciências e as sociedades e a Cartografia moderna se constituiu com o aprimoramento na medição e relação entre distâncias e medidas. Ao longo do século XVI, a produção de mapa conheceu um de seus maiores saltos qualitativos, quando a demanda por cartas náuticas se elevou em função das expansões ultramarinas europeias, muito recorrentes em uma época que ficou conhecida como o período das Grandes Navegações.
Tempos depois, os avanços tecnológicos relacionados às três revoluções industriais permitiram um aprimoramento das técnicas cartográficas, sobretudo na produção de imagens a partir de fotografias aéreas, procedimento denominado aerofotogrametria. O desenvolvimento dos satélites e doGeoprocessamento foram (e ainda são) fundamentais para o aperfeiçoamento dos mapas e a função de representar o espaço geográfico.
Na presente seção, abordaremos alguns temas referentes ao tema em tela, sobretudo aqueles que dizem respeito ao entendimento dos mapas, haja vista que a sua correta leitura se faz necessária tanto para a Geografia quanto para outras ciências, como a História. Esperamos, com isso, oportunizar um aprendizado sobre temas como os tipos de mapas, os elementos cartográficos, a noção de escala, as representações cartográficas e muitos outros.

Parte 4-Tema--Projeção Azimutais

Parte 1 do Tema
- Projeção Plana ou Azimutal: a superfície terrestre é representada sobre um plano tangente à esfera terrestre. Os paralelos são círculos concêntricos e os meridianos, retos que se irradiam do polo. As deformações aumentam com o distanciamento do ponto de tangência. É utilizada principalmente, para representar as regiões polares e na localização de países na posição central.

Projeção Plana ou Azimutal
6(sim eu pulei o 5 que era imagens que já tem)Explicar o que são mapas temáticos e dar exemplos

Mapas temáticos

Os mapas temáticos descrevem os diferentes aspectos do espaço geográfico em suas mais diversas escalas.

 
Mapa político do Brasil
Mapa político do Brasil
Os mapas temáticos são representações gráficas da superfície terrestre ilustradas de acordo com algum critério preestabelecido. Para designar os diferentes aspectos do espaço geográfico, utilizam-se aslegendas e os símbolos a elas correspondentes para espacializar determinados fenômenos.
Mais do que apenas realizar descrições espaciais sobre determinadas atividades ou fenômenos naturais, os mapas temáticos também possuem o mérito de apresentarem formas distintas de leitura e interpretações da realidade, ofertando ao seu leitor uma melhor noção das manifestações sociais e da natureza, como as atividades culturais de uma região ou os índices pluviométricos de um país.
Portanto, a produção dos mapas temáticos vai muito além da representação das áreas e suas formas, trata-se de reinterpretações dessas para melhor descrever dados e fenômenos. A seguir, os principais tipos de mapas temáticos.
Mapas históricos: como o próprio nome indica, esse tipo de mapa representa algum acontecimento histórico nas suas mais variadas escalas. Eles necessitam de um título que aponte o período de sua ocorrência para melhor situar o leitor quanto ao contexto de época das informações descritas.
Alguns mapas históricos também possuem a importante função de descrever como era realizada a técnica da cartografia em tempos pretéritos, bem como a visão de mundo que se tinha antigamente, antes do descobrimento das Américas, por exemplo.
Mapa do mundo colonial existente em 1945
Mapa do mundo colonial existente em 1945 ¹
Mapas demográficos: são elaborados para descrever dados relacionados com a população de um determinado território. Podem explicitar a quantidade de habitantes, a localização, a densidade de ocupação ou os fluxos migratórios.
Mapas econômicos: descrevem as atividades econômicas e a apropriação do espaço geográfico por elas realizada. Os mapas econômicos são importantes na compreensão de temas como a expansão da agropecuária, a localização industrial, a disponibilidade e a extração de recursos naturais, os sistemas de produção de energia, o conjunto de meios de transporte existente em um território, entre outras questões.
Mapa-múndi do uso da terra
Mapa-múndi do uso da terra ²
Mapas físicos: apontam a localização e a distribuição de elementos naturais, dividindo-se em vários subtipos, como os mapas topográficos (formas de relevo), os hidrográficos (cursos d'água), os hipsométricos (variações de altitudes), climáticos (variações atmosféricas), dentre tantos outros. Com eles, é possível realizar ações de planejamento de atividades econômicas ou de formas de ocupação e transformação dos solos.
Mapas políticos: descrevem as delimitações territoriais de países, estados e municípios, com as delimitações de suas fronteiras. Estas não existem na natureza, tratam-se de uma construção intelectual humana representada cartograficamente para a melhor compreensão das divisões do espaço geográfico mundial.
Para produzir esses diferentes tipos de mapas, os cartógrafos e geógrafos utilizam técnicas e ferramentas de extrema importância, como a localização geográfica, as escalas ou até a distorção de determinadas características do espaço. Nesse sentido, mais do que apenas representações, os mapas funcionam como documentos e visões de mundo.

Parte 7-Conclusão
Obs: se virem, concluam o que aprenderam.
Obs: se virem para arrumar as imagens presentes aqui (Gabriel).
Obs: O tema ta pouco que ja fizemos muito do tema.

Fonte de pesquisa:http://www.brasilescola.com/geografia/
(Site lindo!)

Eu copio os tópicos

Parte 1-Introdução, o que é projeção cartográfica.

Parte 2- Definir a escala geográfica e métrica

O Gabriel copia 

Parte 3- Explicar o que é e como é utilizada a linguagem cartográfica na Geografia

e traz as imagens
E o bruno copia:

Parte 4-Tema--Projeção Azimutais

6(sim eu pulei o 5 que era imagens que já tem)Explicar o que são mapas temáticos e dar exemplos

E cliquem em like,compartilhem,comentem,adicionem a favorito,etc,etc,etc.

segunda-feira, 10 de março de 2014

Introdução e o modelo atômico de Leucipo e Demócrito
O átomo  é a menor partícula capaz de identificar um elemento químico e participar de uma reação
química.
O estudo do átomo se iniciou na Grécia antiga com o filósofo Leucipo e seu discípulo Demócrito:
para eles, o átomo era o menor componente de toda a matéria existente. Sendo, então, impossível dividí-lo em partes menores. Platão e Aristóteles, filósofos muito influentes na época, recusaram tal proposta e defendiam a ideia de matéria contínua.
Esse conceito de Aristóteles permaneceu até a Renascença, quando por volta de 1650 d.C. o conceito de átomo foi novamente proposto por Pierre Cassendi, filósofo francês.
O conceito de "Teoria atômica" veio a surgir após a primeira ideia científica de átomo, proposta por John Dalton após observações experimentais sobre gases e reações químicas.
Os modelos atômicos são, portanto, teorias fundamentadas na experimentação. Tratam-se, portanto, de explicações para mostrar o porquê de um determinado fenômeno. Diversos cientistas desenvolveram suas teorias até que se chegou ao modelo atual.

Modelos Atômicos
John Dalton
John Dalton foi o criador da primeira teoria atômica moderna na passagem do século XVIII para o século XIX.
Em 1808, o professor inglês John Dalton propôs uma explicação da natureza da matéria. A proposta foi baseada em fatos experimentais. Os principais postulados da teoria de Dalton são:
1. “Toda matéria é composta por minúsculas partículas chamadas átomos”.
2. “Os átomos de um determinado elemento são idênticos em massa e apresentam as mesmas propriedades químicas”.
3. “Átomos de diferentes elementos apresentam massa e propriedades diferentes”.
4. “Átomos são permanentes e indivisíveis, não podendo ser criados e nem destruídos”.
5. “As reações químicas correspondem a uma reorganização de átomos”.
6. “Os compostos são formados pela combinação de átomos de elementos diferentes em proporções fixas”.
A conservação da massa durante uma reação química (Lei de Lavoisier) e a lei da composição definida (Lei de Proust) passou a ser explicada a partir desse momento, por meio das ideias lançadas por Dalton.


Joseph John Thomson

Pesquisando sobre raios catódicos e baseando-se em alguns experimentos, J.J. Thomson propôs um novo modelo atômico. Thomson demonstrou que esses raios podiam ser interpretados como sendo um feixe de partículas carregadas de energia elétrica negativa. A essas partículas denominou-se elétrons. Por meio de campos magnético e elétrico pôde-se determinar a relação carga/massa do elétron.   

Consequentemente, concluiu-se que os elétrons (raios catódicos) deveriam ser constituintes de todo tipo de matéria pois observou que a relação carga/massa do elétron era a mesma para qualquer gás empregado. O gás era usado no interior de tubos de vidro rarefeitos denominadas Ampola de Crookes, nos quais se realizavam descargas elétricas sob diferentes campos elétricos e magnéticos.
Esse foi o primeiro modelo a divisibilidade do átomo, ficando o modelo conhecido como “pudim de passas". Segundo Thomson, o átomo seria um aglomerado composto de uma parte de partículas positivas pesadas (prótons) e de partículas negativas (elétrons), mais leves.

Ruther Ford

Em 1911, Ernest Rutherford, estudando a trajetória de partículas a (partículas positivas) emitidas pelo elemento radioativo polônio, bombardeou uma fina lâmina de ouro.  Ele observou que:
- a maioria das partículas a atravessavam a lâmina de ouro sem sofrer desvio em sua trajetória (logo, há uma grande região de vazio, que passou a se chamar eletrosfera);
- algumas partículas sofriam desvio em sua trajetória: haveria uma repulsão das cargas positivas (partículas a) com uma região pequena também positiva (núcleo).
- um número muito pequeno de partículas batiam na lâmina e voltavam (portanto, a região central é pequena e densa, sendo composta portanto, por prótons).
Modelo Atomico Rutherford
Diante das observações, Rutherford concluiu que a lâmina de ouro seria constituída por átomos formados com um núcleo muito pequeno carregado positivamente (no centro do átomo) e muito denso, rodeado por uma região comparativamente grande onde estariam os elétrons.
Nesse contexto, surge ainda a ideia de que os elétrons estariam em movimentos circulares ao redor do núcleo, uma vez que se estivesse parados, acabariam por se chocar com o núcleo, positivo.
O pesquisador acreditava que o átomo seria de 10000 a 100000 vezes maior que seu núcleo.
Ficheiro:Rutherford atom.svg
Modelo Atômico Rutherford-Bohr
O modelo proposto por Rutherford foi aperfeiçoado por Bohr. Baseando-se nos estudos feitos em relação ao espectro do átomo de hidrogênio e na teoria proposta por Planck em 1900 (Teoria Quântica), segundo a qual a energia não é emitida em forma contínua, mas em ”pacotes”, denominados quanta de energia. Foram propostos os seguintes postulados:
1. Na eletrosfera, os elétrons descrevem sempre órbitas circulares ao redor do núcleo, chamadas de camadas ou níveis de energia.
2. Cada camada ocupada por um elétron possui um valor determinado de energia (estado estacionário).
3. Os elétrons só podem ocupar os níveis que tenham uma determinada quantidade de energia, não sendo possível ocupar estados intermediários.
4. Ao saltar de um nível para outro mais externo, os elétrons absorvem uma quantidade definida de energia (quantum de energia).
Modelo atomico Rutherford-Bohr
5. Ao retornar ao nível mais interno, o elétron emite um quantum de energia (igual ao absorvido em intensidade), na forma de luz de cor definida ou outra radiação eletromagnética (fóton).
Modelo atomico Rutherford-Bohr
6. Cada órbita é denominada de estado estacionário e pode ser designada por letras K, L, M, N, O, P, Q. As camadas podem apresentar:

K = 2 elétrons
L = 8 elétrons
M = 18 elétrons
N = 32 elétrons
O = 32 elétrons
P = 18 elétrons
Q = 2 elétrons
7. Cada nível de energia é caracterizado por um número quântico (n), que pode assumir valores inteiros: 1, 2, 3, etc.
Modelo atomico Rutherford-Bohr




Falta achar as imagens Davison
like,comenta,favorita e compartilha :D